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Core Web Vitals: como melhorar a velocidade do seu site e agradar o Google

08.10.2025

Você já entrou em um site pelo celular e, quando foi clicar em um botão, a página “saltou” e você acabou clicando em um anúncio? Ou talvez tenha tentado acessar uma página que demorou uma eternidade para carregar o conteúdo principal? Essas são experiências frustrantes que o Google está determinado a minimizar. É aqui que entram os Core Web Vitals.
Se você tem um site ou blog e se preocupa com SEO e a experiência do usuário, entender e otimizar essas métricas não é mais um diferencial, mas uma necessidade. Neste guia completo, vamos desmistificar o que são os Core Web Vitals, por que eles são cruciais para o seu ranking e, o mais importante, como você pode melhorá-los na prática.

O que são os Core Web Vitals?

Os Core Web Vitals são um conjunto específico de métricas que o Google utiliza para medir a experiência real de um usuário em uma página. Em vez de apenas analisar a velocidade total de carregamento, eles focam em três aspectos-chave da usabilidade: desempenho de carregamento, interatividade e estabilidade visual.
Essas métricas fazem parte de um conjunto maior de sinais chamado “Page Experience” (Experiência na Página), que o Google usa como fator de ranqueamento. Ou seja, sites que oferecem uma boa experiência tendem a ser mais bem posicionados nos resultados de busca.
As três métricas que compõem os Core Web Vitals são:
  1. Largest Contentful Paint (LCP): Mede a velocidade de carregamento.
  2. Interaction to Next Paint (INP): Mede a capacidade de resposta a interações.
  3. Cumulative Layout Shift (CLS): Mede a estabilidade visual.
Vamos analisar cada uma delas.

1. LCP (Largest Contentful Paint): a percepção de velocidade

O LCP mede o tempo que o maior elemento de conteúdo (seja uma imagem, um vídeo ou um grande bloco de texto) leva para se tornar visível na tela do usuário. Basicamente, é o ponto em que o visitante sente que a página “carregou” de verdade.
  • O que o Google considera bom? Um LCP de 2,5 segundos ou menos.
  • O que causa um LCP lento? Geralmente, os culpados são tempos de resposta lentos do servidor, imagens muito pesadas, JavaScript e CSS que bloqueiam a renderização e carregamento lento de fontes.
Como melhorar o LCP:
  • Otimize suas imagens: Use formatos modernos (como WebP), comprima as imagens sem perder muita qualidade e certifique-se de que elas tenham o tamanho correto para o local onde serão exibidas. Ferramentas como TinyPNG ou plugins de otimização de imagem podem automatizar isso.
  • Use uma boa hospedagem e CDN: Uma hospedagem de qualidade reduz o tempo de resposta do servidor. Uma Rede de Distribuição de Conteúdo (CDN) armazena cópias do seu site em servidores ao redor do mundo, entregando o conteúdo a partir do local mais próximo do visitante.
  • Habilite o cache: O cache armazena partes do seu site no navegador do usuário, fazendo com que as visitas subsequentes sejam muito mais rápidas.
  • Adie o carregamento de JavaScript: Evite que scripts não essenciais bloqueiem a renderização do conteúdo principal.

2. INP (Interaction to Next Paint): a rapidez da interação

O INP é a métrica mais recente do Core Web Vitals, tendo substituído o FID (First Input Delay) em 2024. Ele avalia a capacidade de resposta geral de uma página a todas as interações do usuário, como cliques, toques e digitação. O INP mede o tempo desde a interação até a próxima vez que o navegador “pinta” a tela, mostrando um feedback visual de que algo aconteceu.
  • O que o Google considera bom? Um INP de 200 milissegundos ou menos.
  • O que causa um INP ruim? A principal causa é o excesso de atividade na thread principal do navegador, geralmente provocado por scripts JavaScript complexos e mal otimizados. Quando o navegador está ocupado executando um código, ele não consegue responder prontamente à interação do usuário.
Como melhorar o INP:
  • Divida tarefas longas de JavaScript: Scripts que rodam por muito tempo podem “congelar” a página. Divida-os em tarefas menores para que o navegador possa responder a interações nos intervalos.
  • Otimize a execução de scripts: Analise quais scripts são realmente necessários no carregamento da página e adie ou remova os que não são essenciais.
  • Evite o excesso de elementos no DOM: Uma estrutura de página muito complexa exige mais trabalho do navegador para ser processada, o que pode afetar a interatividade.

3. CLS (Cumulative Layout Shift): a estabilidade visual

O CLS mede a quantidade de “saltos” inesperados de layout que ocorrem enquanto a página está carregando. Sabe quando você vai clicar em um link e uma imagem ou anúncio carrega de repente, empurrando o conteúdo para baixo? Isso gera uma pontuação de CLS ruim e uma péssima experiência.
  • O que o Google considera bom? Uma pontuação de CLS de 0,1 ou menos.
  • O que causa um CLS ruim? As causas mais comuns são imagens e anúncios sem dimensões definidas, conteúdo injetado dinamicamente (como banners) e fontes da web que causam mudanças no layout ao serem carregadas.
Como melhorar o CLS:
  • Especifique as dimensões de imagens e vídeos: Sempre inclua os atributos width e height em suas tags de imagem e vídeo. Isso permite que o navegador reserve o espaço correto para o elemento antes mesmo de ele ser carregado.
  • Reserve espaço para anúncios e embeds: Se você usa anúncios ou incorpora conteúdo de outras fontes (como vídeos do YouTube), defina um espaço fixo para eles com CSS para evitar que empurrem o resto do conteúdo.
  • Cuidado com fontes personalizadas: Fontes da web podem causar um “flash” de texto sem estilo (FOUT) ou invisível (FOIT). Use atributos como font-display: swap para minimizar o impacto no layout.
  • Evite inserir conteúdo dinâmico acima do conteúdo existente: Se precisar adicionar um banner ou notificação, certifique-se de que ele não empurre o conteúdo que o usuário já está vendo.

Ferramentas para medir e monitorar seus Core Web Vitals

O Google oferece várias ferramentas gratuitas para ajudar você a analisar o desempenho do seu site:
  • PageSpeed Insights: Fornece um relatório detalhado para uma URL específica, mostrando dados de campo (de usuários reais) e de laboratório (simulados), além de sugestões de otimização.
  • Google Search Console: O relatório de Core Web Vitals no Search Console mostra o desempenho agregado das páginas do seu site, agrupando-as como “Boas”, “Precisam de melhorias” ou “Ruins”.
  • Chrome DevTools: As ferramentas de desenvolvedor do Chrome permitem uma análise profunda e em tempo real, ajudando a identificar exatamente quais elementos estão causando problemas de LCP ou CLS.

Conclusão: uma jornada contínua

Otimizar os Core Web Vitals não é uma tarefa única, mas um processo contínuo de monitoramento e melhoria. Ao focar nessas métricas, você não está apenas “agradando o Google”, mas, principalmente, oferecendo uma experiência mais rápida, fluida e agradável para seus visitantes.
Comece medindo o desempenho atual do seu site com as ferramentas mencionadas, identifique os principais gargalos e aplique as otimizações. Cada segundo de carregamento e cada interação mais rápida contam para manter seus usuários engajados e para solidificar sua posição nos resultados de busca.

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